segunda-feira, setembro 27, 2010

HÁ VIDA




Há vida

O outono vem chegando ao norte
Com suas cores fortes e nostálgicas
A sul é a primavera que se instala
Com seu rol de alterações climáticas
É o tempo frio e seco no planalto
Com as dificuldades respiratórias
São as chuvas diluvianas inundando
E todo um desfilar de tristes histórias
Mas o planeta aquecido sobrevive
Se adapta e vai seguindo viagem
Por aí, através do espaço sideral
Há previsões do fim do mundo
Há arautos da desgraça anunciando
Que agora será mesmo o final
O homem não cuida da natureza
Dizem, mas as tentativas se multiplicam
E apesar das alterações climáticas
Ainda haverá esperança?
Há jovens perdidos há deriva?
Há bebés nascendo todavia
Há vida na cidade, há tristezas
Mas há também alegrias...
Há vida, afinal, vida a ser vivida...

Arlete Piedade

3 comentários:

  1. Querida Fada das Letras,

    "Mas há também alegrias...
    Há vida, afinal, vida a ser vivida..."

    Tem de ser dito e repetido para que todos o ouçam, minha Amiga, porque existem pessimistas demais.

    Gosto muito deste seu poema. Parabéns!!!
    Um grande abraço de Lisboa

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  2. Momentos para refletir, alegria e tristezas se misturam. Parabéns pelo poema!

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  3. Que bonito está o seu poema! Parabéns e um abraço.
    Cremilde

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