segunda-feira, setembro 13, 2010

A CHUVA, A BRISA E AS LAGRIMAS

A CHUVA, A BRISA E AS LAGRIMAS

Do céu a chuva rega a terra
Enquanto eu tento e faço
Este poema com pouca regra
Certo, certo... É teu todo meu espaço!

Feliz, sinto a terra inalando
O característico perfume natural
Enquanto tua ausência eu fico chorando
Sobre a lagoa da lágrima muito plural!

Ao longe um galo madrugador canta
Avisando a hora aos seus amores
E eu que só a tua beleza me encanta
Nem sinto na rua os efémeros rumores!

Uma brisa calma e suave
Chega até mim de mansinho
Tão discreta e tão leve...
Sinto nele teu desejado carinho!

Seco por dentro, no meu coração
E por lagrimas e chuva molhado por fora
Sinto alento nesta natural acção
E tu perto também, apesar dos embora...

João Furtado

Praia, 13 de Setembro de 2010

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