quarta-feira, junho 03, 2015

ENCRUZILHADAS


Linhas paralelas seguimos na vida
De longe mirando-nos fugazmente
Em segredo sempre fui tua querida
Linhas perpendiculares, raramente

Encruzilhadas que a vida nos doou
Algumas aproveitámos, outras não
Nos primórdios, juventude magoou
Na maturidade, renasceu a paixão

Nossos destinos traçados lá no Céu
Pelo Criador que a vida nos ofereceu,
Será que enfim se manterão unidos?

Ou é a encruzilhada em que tu e eu
Desfrutaremos da prenda que Ele deu
E até final, continuaremos perdidos?!


Arlete Piedade Louro

3 comentários:

  1. Belo soneto de amor, querida Arlete, magistral! Gosto imenso. Muitos beijinhos da sempre admiradora, Maria

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  2. Arlete ,poema terno,belo e saudoso...Abraço

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