segunda-feira, novembro 19, 2012

QUANDO O RELÓGIO PARAVA

QUANDO O RELÓGIO PARAVA

S  Sinto-me nostálgico e a recordação
A  Aparece para tomar conta do meu coração
N  Não sei porque, mas tudo é forte razão
T  Tanto para viajar no passado imaginado…
O  O relógio da torre… Devia ser uma igreja…


A  A hora era pontualmente anunciada e animava a cidade
N No meio… Apenas um toque, um sonoro e belo
T Toque… Era tal… E meia… Era o ritmo pachorrento da cidade…
O O silêncio, naquele dia o relógio não tocou
N Ninguém esperava tal acontecimento
I Infinitamente acostumados desde sempre
O O relógio do pulso dos afortunados era mera decoração…
 

D Duvido que alguém soubesse o que aconteceu
O O relógio talvez precisasse apenas da corda…


P Parada, a cidade de Santo António do Príncipe 
R Restava silenciosa e triste e eu, parado e fixo
I Insistia a ver os ponteiros, o menor no 2 e o maior no 4
N Não entendia que era a prova do crime
C Certamente ele estagnou as duas e vinte
I Indicadas pelos imóveis ponteiros…
P Por algumas horas a cidade parecia morta
E Enfim… Por fim… O Frank, o maluco e deu a vida ao relógio… 



João Furtado

Praia, 19 de Novembro de 2012

http://joaopcfurtado.blogspot.com

1 comentário:

  1. Minha amada Arlete quantas saudades de ti minha querida..

    Aqui continua muito construtivo e cheio de calor...Parabéns por teu sempre carinho a todos..

    Tem um mimo para ti em meu blog espero que aceite com meu eterno carinho..

    Beijo no coração

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