A CHUVA, A BRISA E AS LAGRIMAS
Do céu a chuva rega a terra
Enquanto eu tento e faço
Este poema com pouca regra
Certo, certo... É teu todo meu espaço!
Feliz, sinto a terra inalando
O característico perfume natural
Enquanto tua ausência eu fico chorando
Sobre a lagoa da lágrima muito plural!
Ao longe um galo madrugador canta
Avisando a hora aos seus amores
E eu que só a tua beleza me encanta
Nem sinto na rua os efémeros rumores!
Uma brisa calma e suave
Chega até mim de mansinho
Tão discreta e tão leve...
Sinto nele teu desejado carinho!
Seco por dentro, no meu coração
E por lagrimas e chuva molhado por fora
Sinto alento nesta natural acção
E tu perto também, apesar dos embora...
João Furtado
Praia, 13 de Setembro de 2010
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