DE ARLETE PARA MIM E O MEU PARA A ARLETE
A minha amiga Arlete
Resolveu fazer-me um poema
Hoje escolheu PARABENS como tema
E eu gostei e fiquei muito ciente:
Parabéns João Furtado
P arabens neste dia te venho dar
A migo, irmão, parceiro de letras
R aras as amizades verdadeiras
A rlete Piedade e João Furtado
B ons sócios e amigos fraternos
E s o irmão que me faltou na vida
N ascido em linda terra distante
S incero e puro coração diamante!
J amais pensei encontrar um irmão
O mais diferente possivel de mim
A mbiente e cultura da lusofonia
O amigo leal que me dá alegria
F uturo nosso, sempre juntos
U nidos em torno da literatura
R adiante com a nossa parceria
T raduzida em obras de magia
A migo, que tenhas neste dia
D oses imensas de muita alegria
O s amigos e familia a teu lado!
Arlete Piedade
E eu, pobre de mim
Respondi aquele belo poema
Com este pequeno poema
Em acróstico também é assim...
ARLETE PIEDADE
A A alegria vem em pequenos gestos…
R Radiante fiquei com o teu acróstico
Lindo e bem formatado, amiga
E E muito agradeço, sinceramente
T Tanta gentileza da tua parte
E Escreveste com coração e li com emoção!
P Palavras me faltam para dizer
I Imagina só, uma única palavra
E Eu… Senti os meus olhos molhados
D Dizer apenas obrigado com que palavra?
A Amiga, tu és uma irmã, tu sabes
D Divertimos e escrevemos juntos
E E do esforço… Resultou esta Amizade, obrigado!
Praia, 29 de Novembro de 2012
João Furtado
http://Joaopcfurtado.blogspot.com
quinta-feira, novembro 29, 2012
segunda-feira, novembro 19, 2012
QUANDO O RELÓGIO PARAVA
QUANDO O RELÓGIO PARAVA
S Sinto-me nostálgico e a recordação
A Aparece para tomar conta do meu coração
N Não sei porque, mas tudo é forte razão
T Tanto para viajar no passado imaginado…
O O relógio da torre… Devia ser uma igreja…
A A hora era pontualmente anunciada e animava a cidade
N No meio… Apenas um toque, um sonoro e belo
T Toque… Era tal… E meia… Era o ritmo pachorrento da cidade…
O O silêncio, naquele dia o relógio não tocou
N Ninguém esperava tal acontecimento
I Infinitamente acostumados desde sempre
O O relógio do pulso dos afortunados era mera decoração…
D Duvido que alguém soubesse o que aconteceu
O O relógio talvez precisasse apenas da corda…
P Parada, a cidade de Santo António do Príncipe
R Restava silenciosa e triste e eu, parado e fixo
I Insistia a ver os ponteiros, o menor no 2 e o maior no 4
N Não entendia que era a prova do crime
C Certamente ele estagnou as duas e vinte
I Indicadas pelos imóveis ponteiros…
P Por algumas horas a cidade parecia morta
E Enfim… Por fim… O Frank, o maluco e deu a vida ao relógio…
João Furtado
Praia, 19 de Novembro de 2012
http://joaopcfurtado.blogspot.com
S Sinto-me nostálgico e a recordação
A Aparece para tomar conta do meu coração
N Não sei porque, mas tudo é forte razão
T Tanto para viajar no passado imaginado…
O O relógio da torre… Devia ser uma igreja…
A A hora era pontualmente anunciada e animava a cidade
N No meio… Apenas um toque, um sonoro e belo
T Toque… Era tal… E meia… Era o ritmo pachorrento da cidade…
O O silêncio, naquele dia o relógio não tocou
N Ninguém esperava tal acontecimento
I Infinitamente acostumados desde sempre
O O relógio do pulso dos afortunados era mera decoração…
D Duvido que alguém soubesse o que aconteceu
O O relógio talvez precisasse apenas da corda…
P Parada, a cidade de Santo António do Príncipe
R Restava silenciosa e triste e eu, parado e fixo
I Insistia a ver os ponteiros, o menor no 2 e o maior no 4
N Não entendia que era a prova do crime
C Certamente ele estagnou as duas e vinte
I Indicadas pelos imóveis ponteiros…
P Por algumas horas a cidade parecia morta
E Enfim… Por fim… O Frank, o maluco e deu a vida ao relógio…
João Furtado
Praia, 19 de Novembro de 2012
http://joaopcfurtado.blogspot.com
quinta-feira, novembro 15, 2012
PRÍNCIPE, MINHA ILHA, MINHA INFÂNCIA
PRÍNCIPE, MINHA ILHA, MINHA INFÂNCIA
P Procuro palavras, mas falta letra as formar
R Recorro a longínqua e perdida memoria
I Infância minha...Outros tempos… lindos tempos
N Nada de importância diria… Mas saudosa
C Cidade pequena, população amena
I Isabel, senhor Pedro Sapateiro, Nha Fidja…Com os pasteis…
P Padaria da Nova Cuba, onde quase nu
E E descalço ia vezes sem conta comprar pão…
M Marginal molhada da água salgada transbordando do mar
I Imensa recordação do ambienta quase familiar
N -Não é o filho do João Branco…, Todos conheciam todos
H Hoje longe estou… Será que tudo continua na mesma?
A A pequena cidade entre dois riachos… S. António do Príncipe!
I Ir e voltar das aulas na escola improvisada da antiga igreja
L Longe da era do computador ou televisão ou consolas
H Horas e horas pachorrentamente a brincar na praça principal
A A corrida e o esconde, esconde… A cabra cega… Esperando a hora do recolher…
João Furtado
Praia, 16 de Novembro de 2012
http://joaopcfurtado.blogspot.com
Subscrever:
Mensagens (Atom)